Stedile participa de comício na Venezuela ao lado de Maduro

9 abr

8 de abril de 2013

Da Página do MST
O integrante da Coordenação Nacional do MST, João Pedro Stedile, participou ao lado do candidato socialista venezuelano, Nicolás Maduro, de um comício no município de San Juan de los Morros (Guárico, no centro do país), neste domingo (7/4).

“A batalha que enfrentamos não é apenas uma batalha da Venezuela. É uma batalha da América Latina, que está em disputa por dois projetos, o projeto da burguesia e dos Estados Unidos contra o projeto do povo latino-americano”, disse Stedile, em discurso ao povo venezuelano.

“Eu invejo vocês (a povo venezuelano), porque não posso votar no dia 14 em Maduro. Mas saibam que as pessoas do Brasil, o Lula e todos os lutadores Sem Terra não dormirão até o domingo”, contou.

“Não durmam até dia 14. Vocês devem ir de casa em casa, de comunidade em comunidade, para derrotar o projeto do Império. Vocês vão trazer alegria para todo o povo da América Latina”, disse o dirigente do MST.

O secretário geral da Via Campesina (organização mundial de movimentos camponeses em mais de 100 países), Henry Saragih, disse que “é muito importante continuar a luta de Chávez com Maduro”.

“Com Maduro, temos certeza que nossas vozes serão ouvidas em todo o mundo. A sua escolha vai dar voz aos que não têm voz. Estamos confiantes de que você, Nicolas Maduro, assumirá a presidência da República Bolivariana da Venezuela”, conclamou.

“Chávez assumiu o compromisso de reduzir a pobreza no planeta Terra, mas também fez o compromisso da distribuição de terras para aqueles que não têm terra”, afirmou o líder camponês.

Saragih disse que durante o Fórum Social Mundial, realizado na Tunísia, as organizações populares prestaram uma homenagem ao comandante Chávez.

“A Venezuela tem um milhão de amigos no mundo, porque somos a esperança de um mundo melhor com o socialismo”, agredeceu Nicolas Maduro.

No comício, Maduro denunciou os ataques do candidato adversário Capriles Radonski à sua família, aos parentes do líder bolivariano Hugo Chávez e às instituições venezuelanas.

“Não vou cair em provocação. Nós cantamos a vida com amor, espalhando por todo o país “, disse Maduro.

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